Resíduos Classe 2:
O Que São e Como Devem Ser Gerenciados

Entenda a diferença entre resíduos Classe 2A e 2B, suas exigências legais e as melhores práticas para uma gestão eficiente, econômica e ambientalmente correta.

O que são Resíduos Classe 2?

Os resíduos Classe 2 são todos aqueles que não apresentam características de periculosidade, mas ainda assim exigem um gerenciamento técnico e responsável. Dentro da gestão de resíduos sólidos, eles representam uma parte significativa da geração nas empresas e precisam ser manuseados e destinados corretamente para evitar impactos ao meio ambiente.

A Classe 2 se divide em dois subgrupos:

Classe 2A – Não Inertes:

São resíduos não perigosos, porém biodegradáveis, solúveis ou combustíveis. Embora não representem risco direto à saúde ou ao meio ambiente, podem gerar contaminação se descartados sem critérios. Exemplos incluem restos de alimentos, plásticos, papéis contaminados e resíduos orgânicos de processos industriais.

Classe 2B – Inertes:

São materiais que não sofrem transformações físicas, químicas ou biológicas ao longo do tempo. São considerados estáveis e, por isso, de baixo impacto ambiental, mas devem ser encaminhados a uma destinação ambientalmente adequada. Entram aqui resíduos como concreto, cerâmica, vidros não contaminados e sucatas metálicas.

Exemplos de Resíduos Classe 2

Os resíduos Classe 2 são classificados como não perigosos, mas podem ser recicláveis ou não recicláveis, conforme sua composição. Confira alguns exemplos comuns em ambientes industriais, comerciais e administrativos:

Resíduos Classe 2B – Recicláveis

Estes materiais têm potencial para retornar à cadeia produtiva por meio da reciclagem ou reaproveitamento industrial:

Resíduos Classe 2A – Não Recicláveis

São resíduos não perigosos, mas sem viabilidade de reciclagem ou contaminados:

A correta segregação e identificação dos resíduos é essencial para garantir o destino ambientalmente adequado e reduzir custos operacionais.

Legislação e Responsabilidades

O gerenciamento de resíduos Classe 2 deve seguir as diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010) e das normas técnicas da ABNT NBR 10.004.

Além de cumprir a legislação, a gestão adequada evita passivos ambientais e reduz riscos em fiscalizações de órgãos como a CETESB.

Boas Práticas e Benefícios da Gestão

Adotar uma gestão eficiente para os resíduos Classe 2 traz ganhos operacionais, econômicos e reputacionais. Alguns benefícios são:

Empresas que investem em boas práticas se destacam no mercado e agregam valor à sua marca.

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